O sentimento ao caminhar sob ventania vaidosa vespertina ou S3V
As ondas
(que) gritavam teu nome
O sol se enlambuzava de sombras
O elétron inominável
seguia incontido seu rito
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As ondas
(que) gritavam teu nome
O sol se enlambuzava de sombras
O elétron inominável
seguia incontido seu rito
Daqui cem anos o silêncio perfeito!
Navio que arfa em mar sombrio
Trovejante dia trovejante tarde
Coração de túneis envergonhados
Prendas de mãos espalmadas
Tem o dia que envelhece
Tem o tempo que se fadiga
somatório de ausências
Acima do tempo, no dorso em cavalo
no dorso em montanha
no dorso em nuvem derradeira
E no fundo mar
íris incandescente
escafandrista noturno!
E caminhando
e de repente no ar num pé só
era fremente a me sentir feito um rio
que balbucia segredos às margens
lâmina de água sobre essa dor ondulante
essa voz e palavras confinadas neste ir
túmido incoerente desleal
coração mimetiza a saudade
sacrifica a paz tão pouco vivida
quero seguir na cor da palavra
a perfeição que descansa, cultiva
vive sua vida